Edusp: cadê o Plínio que não bota a boca no trombone?
Quem quer que entre nas livrarias da Edusp, perceberá que estão à mingua. Quem quer que consulte o catálogo da Edusp, perceberá que tem publicado pouco. Quem quer que tenha a curiosidade de conhecer o currículo da reitora Suely Vilela, perceberá que tem carreira intelectual esquálida.
Mas o que tem a ver a reitoria com a estiagem de livros na Edusp? Tudo. Lendo-se o currículo da magnífica não se pode concerteza afirmar que ela não sabe qual a vocação fundamental de uma editora universitária, mas pode-se inferir que, talvez, não compreenda, trocando desta forma o acessório pelo fundamental. Por outro lado, tendo em vista as prioridades que vêm de sucessivos reitores – transformar a USP numa universidade empresarial – , pode-se afirmar sem erro que o corte drástico no orçamento da Edusp e a recomendação, feira por Suely Vilela, de que se vá buscar recursos fora da Universidade, ou ainda que se torne a Edusp mais competitiva, atende à intenção inequívoca de privatizar por dentro cada metro quadrado da USP, não importando que o custo intelectual seja alto, que o próprio fundamento da Universidade seja sacrificado em nome de outro, outro que significa desvirtuar a função social da Universidade e interditar a possibilidade de se pensar o existente.
Cadê o Plínio que não bota a boca no trombone?