Heloisa Fernandes comenta "reportagem" da revista Veja
Heloísa Fernandes comenta "reportagem" da Veja sobje suposta invasão da universidade pelo MST e, ao lado, a foto. A Revista Veja desta semana (3de outubro de 2007), traz uma pseudoreportagem (Invasão na Universidade) infame sobre o MST e educação e sobre a Escola Nacional Florestan Fernandes. Não pretendo rebater a matéria apresentada. Basta falar da foto principal. Nela, várias pessoas estão sentadas em cadeiras escolares, usando chapéu de palha e, no centro, uma mesa, com inúmeras pessoas sentadas e uma enorme bandeira do Brasil estendida atrás. Pois a manchete da revista diz o seguinte: Assentados na sala de aula: o objetivo do MST é formar quadros para 'fazer a revolução' .
Ocorre que aquela era a festa de formatura da primeira turma de Pedagogia da Escola Nacional. Uma belíssima festa à qual estavam presentes os formandos, seus familiares, o prefeito de Guararema, o Ministro Dulci, vários deputados , a magnífica reitora da Universidade de Brasília e, no centro da mesa, uma senhora de cabelos brancos, minha mãe, D.Míriam Rodrigues Fernandes, 81 anos de idade (estou sentada ao seu lado, sou aquela de cabelos curtos e blusa vermelha), que estava lá representando o marido, Florestan Fernandes, e que deu uma gostosa gargalhada quando leu tanta asneira.
E olha que já está mais do que na hora da universidade pública abrir caminhos de encontro com seu povo; os que têm medo, falam de invasão da universidade; nós preferimos falar de convênios e de parcerias públicas que apenas consagram direitos de educação e cidadania.
Ocorre que aquela era a festa de formatura da primeira turma de Pedagogia da Escola Nacional. Uma belíssima festa à qual estavam presentes os formandos, seus familiares, o prefeito de Guararema, o Ministro Dulci, vários deputados , a magnífica reitora da Universidade de Brasília e, no centro da mesa, uma senhora de cabelos brancos, minha mãe, D.Míriam Rodrigues Fernandes, 81 anos de idade (estou sentada ao seu lado, sou aquela de cabelos curtos e blusa vermelha), que estava lá representando o marido, Florestan Fernandes, e que deu uma gostosa gargalhada quando leu tanta asneira.
E olha que já está mais do que na hora da universidade pública abrir caminhos de encontro com seu povo; os que têm medo, falam de invasão da universidade; nós preferimos falar de convênios e de parcerias públicas que apenas consagram direitos de educação e cidadania.