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O ciclo e denuncia de repressão pela reitoria no CMI

Publié le par Fórum da Ocupação

Artigo originalmente publicado p

Universidade para quem?

 

Começa esta quarta feira, dia 27/2, às 17 horas, um conjunto de debates em torno da construção do V Congresso da Universidade de São Paulo, que acontecerá em maio de 2008 com pauta única: ESTATUINTE!.

O ciclo Universidade para Quem? é fruto de uma iniciativa autônoma de mobilização dos estudantes da Universidade de São Paulo e que participaram da Ocupação da Reitoria da USP entre maio e junho de 2007. Ele busca formar um espaço de discussão aberto onde os diversos setores da universidade possam, juntos, pensar não só os rumos da USP, mas o projeto de ensino superior como um todo e o papel da pesquisa científica na sociedade atual.

É importante ressaltar que os debates têm início em meio ao movimento de repressão promovido pela reitoria da USP que vem, desde fevereiro de 2008, convocando para depor estudantes que, supostamente, ocuparam a reitoria dessa universidade. A sindicância, como vem sendo chamada, tem sido conduzida de modo arbitrário e sem divulgação pública dos tramites do processo, ferindo não só a lei - a mesma que dizem defender ao ameaçarem com a polícia os ocupantes, fato que culminou em confronto em outras universidades - como também o acordo firmado para a saída do prédio, o qual deixava explícito o comprimisso, por parte da reitoria, de não punição ou perseguição dos participantes desse importante ato político.

Forum da ocupação | Programação do Ciclo de Debates | Folder para imprimir e distruibuir

 

 

Com efeito, essas iniciativas repressoras não freiam a ação estudantil. Segundo os estudantes que organizam este ciclo, os debates visam construir diálogo público e a compreensão crítica do papel da universidade na sociedade, tendo como horizonte um projeto de universidade que atenda, de fato, "o público".

O ciclo coloca-se, ainda, como frente de combate à deslegitimação e à repressão política dos estudantes interessados em atuar como agentes políticos capazes de interferir no projeto de educação proposto por setores conservadores da sociedade e executado pelos governos federal e estadual. E se não há espaço nas arcaicas formas institucionais, o dia 3 de maio de 2007 mostra que os estudantes não se contentam em observar da platéia. Ao contrário! Atuarão de forma a não permitir que a educação pública e a pesquisa científica autônoma se percam em meio a atual estrutura de poder da universidade.

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